A imagem de que a terceirização cabe apenas em rotinas não essenciais para o setor industrial ainda persiste. Limpeza, segurança e manutenção preventiva eram as soluções mais procuradas de fato, mas a terceirização de atividades-fim ganhou espaço desde a Reforma Trabalhista de 2017. Hoje, qualquer empresa pode terceirizar suas atividades centrais.
Para Renato Padua, Gerente da RH NOSSA, o número de gestores que adotaram a solução para atividades-fim e que relataram aumento nos ganhos operacionais e financeiros de suas produções mais que justifica a adoção desta solução:
“É uma prática que se encaixa em qualquer atividade. Uma fábrica têxtil, por exemplo, pode adotar soluções terceirizadas de serviços de corte e costura de sua produção e ainda manter a qualidade e identidade das roupas preservadas. Esta é uma das vantagens em terceirizar as chamadas atividades-fim, que são vitais para os produtos.”
Economia e produtividade em uma única solução
Para o especialista, soluções terceirizadas de atividades-fim criaram um caminho sem volta que libera empresas para se concentrarem apenas em ações mais estratégicas, como marketing e vendas:
“Os efeitos são sentidos em pouco tempo, como redução nas despesas com recrutamento e treinamento, sempre burocráticos e onerosos, criando uma espiral crescente de benefícios com a expertise de quem chega para assumir essas rotinas.”
Quando uma fábrica decide terceirizar operações essenciais, como corte e costura na criação de roupas, por exemplo, a equipe interna pode se concentrar em novas estratégias e não perder tempo com a estressante rotina de contratação de mão de obra especializada. Do mesmo modo que uma fábrica pode permitir que serviços de facilities aconteçam em suas instalações, a atividade-fim pode ser delegada sem prejudicar a qualidade do produto.
Outra grande vantagem está na migração de um custo fixo para um custo variável, ou seja, um serviço que a empresa pode acionar apenas quando mais precisa:
“É uma liberdade e tanto para o fluxo de caixa, que pode ser direcionado para investimentos em novas linhas de produtos, marketing e ampliação de setores internos”, completa.
