Ter uma pós graduação no currículo — seja especialização ou MBA — não é mais um diferencial no mercado, mas o mínimo esperado de profissionais que aspiram a altos cargos, especialmente de liderança. Em épocas de crise, onde a ordem é cortar custos e obter o máximo de produtividade, ter uma pós significa que você tem um diferencial competitivo importante para construir sua carreira.
Mas, antes de decidir qual curso de pós graduação é o mais adequado para a carreira, você deve entender que está em busca de conhecimentos e não apenas de um diploma ou título para enriquecer o currículo. A ideia de que os estudos se encerram na faculdade — ou em qualquer ponto ao longo da vida — é ultrapassada e prejudicial. O mercado de trabalho se modifica em uma escala inédita e novas competências devem ser construídas de forma constante.
Como apontou Alvin Toffler, escritor e visionário norte-americano, “o analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.
Cursar uma pós-graduação, portanto, impede a estagnação na carreira e o estimula a buscar cada vez mais conhecimentos e informações — seja em sua área de atuação específica ou em um campo relacionado, porém distinto. O tipo de curso a ser escolhido depende de seus objetivos: você quer conquistar um posto de liderança em uma grande companhia? Talvez um MBA seja mais adequado. Você prefere aprofundar seus conhecimentos em um assunto específico para melhorar a produtividade? Uma boa especialização irá ajudar. Seu desejo é unir conteúdo acadêmico com conhecimento prático? O Pós ADM é ideal.
Há ainda a possibilidade de seguir o curso acadêmico, abraçando mestrado e doutorado — stricto sensu. Profissionais dedicados a esses cursos — que exigem um alto grau de dedicação — em geral demoram a entrar no mercado de trabalho. No entanto, tem crescido a demanda das empresas por mestres e doutores, especialmente das áreas de ciências e tecnologia, devido à carência de mão de obra especializada no Brasil.
As organizações contemporâneas estão em constante transformação. Não faz sentido que elas escolham profissionais que negligenciam o próprio desenvolvimento.
Fonte: Administradores