Desde a pandemia, muitas empresas adotaram, ainda que obrigadas, o desafio de criar e liderar equipes remotas. No entanto, gerir colaboradores à distância é muito mais complexo do que o trabalho presencial, pois diversos fatores extras podem afetar a operação.
Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, aponta a terceirização de equipes multidisciplinares como uma solução extremamente eficiente. “Ter colaboradores espalhados em diversas localidades traz vantagens significativas, como a oportunidade de contar com talentos de fora da cidade sede da empresa, por exemplo. Porém, a gestão à distância ainda assusta muitos coordenadores, principalmente na hora de montar suas equipes”, explica.
A especialista destaca que a terceirização da gestão de processos de admissão é apenas uma das vantagens da profissionalização dessa área. “Essa solução é perfeita por liberar líderes de atividades rotineiras, permitindo que se concentrem no desempenho das equipes remotas. Mesmo virtual, o ambiente de trabalho produtivo e colaborativo precisa de organização”, afirma Karina.
E a burocracia?
No controle da burocracia relacionada a recrutamento, seleção e encargos, especialmente em segmentos com alta rotatividade, outro fantasma que assusta gestores, também é preciso que as empresas contem com previsibilidade, inclusive de custos, sempre respeitando o que estiver contratado para o período.
Karina lembra que, em equipes remotas ou híbridas, os gestores já enfrentam um enorme desafio para manter os talentos unidos. “Terceirizar, no final das contas, é um problema a menos para se preocupar, principalmente com a questão da mobilização”, destaca.
Mesmo com a familiaridade crescente com o trabalho remoto, a falta de interações presenciais ainda pode afetar o clima organizacional: “Aqui entra a criatividade de cada gestor em sugerir atividades sociais virtuais, discussões informais ou outras ações que promovam a integração da equipe. Com tantos desafios na rotina, a terceirização da contratação e gestão de equipes é um alívio para as empresas”, conclui a especialista