No ciberespaço são travadas batalhas que, por vezes, passam despercebidas, capazes de afetar os sistemas de ar condicionado de milhares de pessoas, eliminar dados sensíveis de entidades governamentais e até mesmo bloquear sistemas informáticos das empresas – além de gerar fraudes bancárias.
É por estes motivos que profissionais capacitados do setor de cibersegurança estão em alta no mundo da TI – para prevenir e frear o avanço de diversos crimes cibernéticos.
Ora, se o mundo se tornou online, ataques criminosos seguiram o mesmo caminho. Eles podem bloquear a infraestrutura de um país, afetando serviços críticos como o fornecimento de eletricidade e telecomunicações, dentre muitos outros.
No século passado, guerras, conflitos armados, pandemias e confrontos religiosos deixaram um impacto tão grande que a humanidade exerceu e aprendeu o significado de resiliência. Em uma sociedade hiperconectada, com grande aumento do uso de redes sociais e notícias falsas (as fake news), há o desafio da manutenção da informação.
Nesse sentido, tecnologias como IoT e o desenvolvimento da inteligência artificial permitem que o ciberespaço se torne mais vulnerável a vazamentos de dados e ameaças avançadas.
Diversos estudos validam essa tendência – como o levantamento da Analytics Insight, prevendo desde já a necessidade de 10 milhões de empregos de segurança cibernética em 2023 – lembrando que antes da pandemia, este volume foi de 3 milhões.
E quem vai sugar todo esse contingente de novos talentos? Os governos? Nada disso: indústrias e empresas. Porém, existe uma enorme lacuna de habilidades no mercado de segurança cibernética, como o próprio relatório da Analytics Insight mostra:
Havia um vazio global de habilidades em segurança cibernética na casa dos 64% já em 2020. Considerando esse déficit e a crescente demanda por especialistas em segurança cibernética, a organização recomenda que as empresas foquem na formação profissional de seus funcionários.
As empresas estão procurando, mas não há esta mão de obra disponível com o mesmo volume! Temos seis meses até a chegada de 2023 – tempo suficiente para se preparar e encarar o desafio, não é mesmo?