Com cerca de 12 milhões de pessoas desempregadas no Brasil, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse volume de desempregados procurando um lugar ao sol, um fenômeno já tomou conta do mercado de trabalho: A Uberização!
Com um pouco mais de 12,4% da população sem um trabalho com carteira assinada, era esperado que o mercado de trabalho, através da tecnologia, se tornasse um dos principais alicerces para muita gente conseguir seu sustento.
Mas o que é Uberização, afinal de contas?
Não é só UBER
O nome tem origem do aplicativo UBER, plataforma que transforma qualquer motorista particular em um prestador de serviço quase autônomo. Apesar da nomenclatura, a Uberização engloba também outros serviços que utilizam apps, para alguns serviços, como entrega de comida por bicicleta e até mesmo receber turistas em casa, como se fosse um hotel, o AirBnb, por exemplo.
Em pouco tempo, esta mudança estará chegando nas vagas tradicionais e vai modificar o modo como as pessoas irão trabalhar. Mas enquanto este cenário não ganha esta proporção, que tal entender um pouco destas pessoas que estão “uberizadas”?
Nova realidade
Quando realiza uma entrevista de emprego, o analista de recrutamento e seleção da RH NOSSA, Hallison Fermino, sempre questiona o que esta pessoa faz e, é comum ouvir que os candidatos trabalham com aplicativos para conseguir uma renda extra, o que é perfeitamente normal nos dias de hoje:
“Muita gente possui um trabalho e está nas plataformas para conseguir um complemento de renda. Então, eles fazem este trabalho pela noite ou no final de semana. Muita gente, porém, em razão do desemprego usar o trabalho de aplicativo como renda principal. Há hoje 3.600.000 de pessoas trabalhando com aplicativos, cerca de 800 mil a mais do que no ano passado.”
Ao mesmo tempo, há quem opte em abraçar os trabalhos de aplicativos pela mudança de comportamento. Halisson detectou que muitos gostam desta informalidade por conseguirem fazer seu próprio horário, não ter um chefe: “Isso é outra percepção que tem atraído muita gente. há pessoas que passaram anos dentro de escritórios e não estavam satisfeitos, portanto, conseguir trabalhar de forma independente passa a ser uma opção, e não apenas um complemento”.
A busca pela carteira assinada continua
Enquanto há os que seguem a nova tendência, outros candidatos passam pela RH NOSSA em busca de um trabalho formal, como explica a coordenadora de recrutamento e seleção da RH NOSSA, Eliane Catalano: “São pessoas qualificadas e que estão momentaneamente fora do mercado de trabalho formal. Mesmo com o trabalho em aplicativos, continuam buscando um trabalho com carteira assinada de maneira efetiva. Estão em app mas querem ter o regime formal, a tradicional CLT”.
O que fazer se encontrar um novo trabalho?
A grande dica da RH NOSSA para quem está trabalhando com aplicativos e ainda busca um novo trabalho formal é seguir buscando novas vagas. Todos os dias novas oportunidades surgem, por isso é fundamental ficar atento em sites especializados. Caso encontre um trabalho cujos horários sejam compatíveis com o aplicativo, é possível manter as duas fontes de renda sem problema algum – basta ter disciplina para que um trabalho não interfira no outro.
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Fonte: KAKOI Comunicação
www.kakoi.com.br