Um em cada quatro desempregados procura uma vaga de trabalho há pelo menos dois anos de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que saiu hoje cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE considerando abril, maio e junho de 2019. No Brasil, este tempo de procura bateu a marca de 45,6% de desocupados que estavam entre um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 26,2%, há dois anos ou mais, 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 14,0%, há menos de um mês.
Vale resaltar que, a partir de 2016, esse contingente apresentou crescimentos sucessivos, atingindo o maior percentual (26,2%) no 2º trimestre de 2019. Neste mesmo período, a proporção dos que buscavam trabalho há menos de um mês era 14,0%; enquanto aqueles com procura de 1 ano a menos de 2 anos chegava a 14,2%.
Este tempo de procura influencia o crescimento do número de desalentados, ou seja, pessoas que desistiram de procurar uma vaga no mercado de trabalho e buscaram oportunidades alternativas e informais, como UBER. No segundo trimestre, o país tinha 4,9 milhões de desalentados, sendo que a maior parte deles está na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil pessoas).
Falando especificamente do Paraná, o Estados está muito bem dentro dos 74,3% empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país. O Paraná está com 81,4% – ficando atrás apenas de Santa Catarina (87,6%) e Rio Grande do Sul (83,3%). Já na proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, que foi de 25,7%, o Paraná (com 18,6%) está dentre as menores taxas do Brasil ao lado de Santa Catarina (12,4%) e Rio Grande do Sul (16,7%).