Ter cursos e especialização ajudam na hora de buscar ou manter um trabalho, porém a concorrência está tão grande que os profissionais acabam realizando os mesmos cursos. Este nivelamento de cursos técnicos entre as pessoas que estão ativas ou buscando novas chances no mercado de trabalho nos leva para um próximo passo: se atualizar com um diferencial de verdade.
E este diferencial pode ser algo bem simples, como ter mais conhecimentos básicos da língua portuguesa, por exemplo. Quem faz este diagnóstico é Eliane Catalano, Coordenadora de Seleção da NOSSA Gestão de Pessoas e Serviços, que observou que um grande número de candidatos tem muita dificuldade no básico que é saber ler e escrever bem.
Para a especialista, esta dificuldade acontece porque as pessoas criaram hábitos de escrita típicas das Redes Sociais e, da mesma forma que escrevem no WhatsApp ou no Facebook, essas mesmas pessoas acabam trazendo essa escrita para dentro da empresa ou em uma entrevista de emprego.
O diferencial pode estar no básico
Estar atualizado também requer muita leitura para se destacar dentre tanta concorrência. Eliane explica que o profissional não precisa focar apenas na leitura de obras técnicas, mas sim ter o hábito da leitura por si só. Esta mudança ajuda tanto na gramática quanto na postura da própria pessoa:
“A informalidade na comunicação está tomando conta de tudo. É preocupante e também perceptível que as pessoas não escrevem mais. Já não estão lendo quase nada porque estão sempre em uma Rede Social e não dão muita importância para o resgate da leitura. E acredite, é fácil para um chefe de uma empresa ou mesmo um recrutador perceber quando alguém escreve mal, sem concordância “
Esta deficiência é notória quando este profissional está diante de um cliente – situação em que o ato de passar uma mensagem é importante. A falta de gramática prejudica a comunicação e a mensagem que se quer passar, pode não ser a mesma que se escreve, gerando problemas muito maiores até mesmo para a empresa.
Foto: Max Pixel
Fonte: KAKOI Comunicação