Sem fluência em Inglês, mercado sofre com a falta de profissionais qualificados

Antes falar uma segunda língua era um diferencial, hoje é mais do que um pré-requisito na conquista de um emprego. Principalmente com a crise que assola o país, falar somente inglês já não basta. Além da qualificação, muitas empresas consideram fundamental que o candidato fale dois ou três idiomas. Porém, os profissionais de RH afirmam categoricamente que o ponto fraco do brasileiro é justamente o baixo domínio do inglês ou de qualquer outra língua estrangeira.

No Brasil, apenas 5% da população fala uma segunda língua e menos de 3% têm fluência em inglês. Segundo pesquisa da ABA English, 61% das pessoas entre 20 a 45 anos acredita já ter perdido uma oportunidade de emprego por não apresentar o nível necessário do idioma.

 Na CoinBR, empresa de “câmbio” de bitcoins, a dificuldade é a mesma. “Trabalhamos com compra e venda de moedas digitais no mundo inteiro, recentemente lançamos a SmartWallet na África do Sul, portanto, falar inglês é sine qua non”, destaca Rocelo Lopes, CEO da CoinBR.

Mas por que esses números são tão baixos quando o País conta com inúmeros cursos de inglês? De acordo com Kevin Porter, diretor da escola Empreendedor Sem Fronteiras (ESF), os cursos não se preocupam em ensinar o que a pessoa realmente precisa aprender. “Não precisamos saber todas as 15 mil palavras da língua inglesa se um nativo usa apenas 800 a 1000 palavras no dia a dia”, ressalta Porter.

O americano criou uma metodologia de ensino depois que precisou aprender Português de forma rápida e percebeu que em escolas tradicionais levaria anos para conseguir a fluência necessária. Depois de muito estudo e pesquisa, Porter criou o curso Núcleo 500, um método inovador e 100% online que leva em consideração a comunicação simples baseada em verbos, substantivos e adjetivos, e promete uma fluência funcional em apenas seis semanas. “Fazendo com que os alunos utilizem as aulas online e dicas diariamente – em locais como trânsito, filas de banco etc. – é possível uma imersão na língua e, em 30 dias, o aluno já consegue falar e escrever em inglês”, afirma Kevin.

Desde que foi criado, há dois anos, o curso já ensinou mais de 10 mil pessoas com aulas self-study (de auto-estudo), disponíveis em módulos e para que o aluno assista e estude conforme seus próprios horários. “As pessoas têm pressa. Muitas precisam aprender para uma viagem ou para uma promoção no trabalho e não adianta fazer duas aulas por semana, estudar só duas horas e depois não ter contato com a língua”, conta Kevin, que deu à escola de inglês o nome Empreendedor sem Fronteiras, pois para ele, quem é fluente na língua consegue fazer negócios e viajar para qualquer parte do mundo e passa a “não ter fronteiras” se torna cidadão do mundo. “Claro que a dedicação é fundamental para atingir os resultados esperados, mas garanto que quem seguir os passos recomendados no nosso curso vai sim conseguir a fluência funcional dentro do prazo estipulado”, completa ele.

Para entrar no ritmo e ir treinando o ouvido, Kevin Porter dá algumas dicas (tiradas do blog dele mesmo – www.esfingles.com/blog) para aprender inglês rápido.

  1. Aprenda com música: escute músicas em inglês acompanhando as letras. Isso faz você treinar o ouvido e também a leitura. Além disso, ao cantar as músicas você aprende também a pronúncia!

  1. Filmes e séries sem legenda: Pode parecer assustador, mas aquela sua série ou filme favorito que você sempre assiste legendado e já conhece as vozes dos personagens principais pode ser uma verdadeira aula. Experimente rever os episódios sem legenda. Vai ver que entendê-los é mais fácil do que você imagina.

  1. Mude o ambiente: Troque o idioma do seu celular e do seu computador para o Inglês. Assista noticiários em inglês, releia, em inglês, livros que já leu em português, escute rádios na internet e acesse sites em inglês. A imersão é o que faz aquela pessoa que fez intercâmbio aprender em três meses o que muitos não conseguem em oito anos estudando em escolas tradicionais de idiomas.

  1. Não tenha vergonha! Você já viu americano falando português? Normalmente eles erram muito, mas não estão “nem aí”. Não se preocupe com uma gramática correta, e sim em conseguir se comunicar.

Acompanhe o blog da escola ESF Inglês: com postagens diárias, aborda as principais dificuldades dos brasileiros em falar, ouvir e escrever em inglês, além de dar dicas valiosas para um aprendizado rápido focado no vocabulário de dia a dia, como falar sobre o tempo, os verbos mais usados, nomes das cores, meses e dias da semana, entre outros.

Fonte: Assessoria