O salário da vaga não é o que você esperava. E agora?

A alegria de ser chamado para uma nova vaga de trabalho pode rapidamente se transformar em frustração quando o assunto é salário. É preciso ficar bem atento, uma vez que grande parte das empresas não estão com a tendência de negociar este valor no momento da contratação.

Há muita gente disponível no mercado e por isso muitas companhias reduzem a proposta de salário, porém a exigência continua a mesma da contratação.

Pedro Gonçalves, coordenador de recursos humanos da Nossa Gestão de Pessoas, alerta que entrar em uma oportunidade que paga menos do que você busca, esperando que depois de alguns meses consiga aumentar este salário, não é o indicado: “É uma manobra bem arriscada. O momento de negociar este salário é na entrevista, ao identificar que a empresa tem um feedback positivo” alerta.

A recomendação é não colocar pretensão salarial ‘a combinar’. Esta informação pode gerar um tempo perdido, tanto para quem está buscando uma vaga, quanto para a empresa que está em um processo de busca por novos talentos: “O interessante, para quem não está cômodo para colocar este valor, é apontar uma faixa salarial. Por exemplo, entre R$ 2.000 e R$ 2.500. As empresas costumam, ao se interessarem pelo currículo, negociar o valor” explica Pedro.

Honestidade e pés no chão na hora de buscar uma nova vaga
A responsável pela qualidade da NOSSA Gestão de Pessoas, Thaisa Batista complementa ainda que entra a questão da honestidade do candidato: “É necessário chegar em um valor mínimo em que ele saiba que, por menos que isso, não consegue pagar as suas contas e sobreviver. Isso precisa ser levado em conta na hora de acrescentar este item no currículo. Muitas vezes os benefícios que a empresa oferece, como bônus, vale alimentação ou mesmo um plano de saúde, acabam compensando este valor um pouco menor do que ele está buscando.”

Fonte: Administradores
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